O jateamento, uma técnica antiga, teve suas origens na formação da Terra, com ventos e águas projetando partículas sobre rochas. Exemplos incluem o desgaste da esfinge pelo deserto e a destruição do nariz da esfinge durante os tempos de Napoleão, ambos representando formas primitivas de jateamento.
No campo industrial, o processo de jateamento foi formalmente desenvolvido por Tilghman em 1870, que patenteou a técnica após observar marcas deixadas por uma tempestade de areia. Inicialmente voltado para a gravação de lápides, Tilghman também patenteou granalha de aço e turbinas, estabelecendo as bases para o jateamento moderno.
O avanço significativo do jateamento industrial veio com a batalha naval da Guerra Civil Americana em 1862, onde a superioridade dos cascos metálicos sobre os de madeira foi evidenciada, acelerando o uso do jateamento com areia e a necessidade de compressores mais robustos.
A identificação da silicose, uma doença pulmonar causada pelo pó de areia, impulsionou a pesquisa por materiais alternativos e técnicas de reciclagem, transformando o jateamento de um processo rudimentar em uma ferramenta industrial sofisticada.